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Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Deficiência específica de anticorpo antipolissacarídeo de pneumococo e resposta humoral a vacinas pneumocócicas: atualização em diagnóstico

Specific anti-pneumococcal polysaccharide antibody deficiency and humoral response to pneumococcal vaccines: uptdate on diagnosis

Bruno Acatauassú Paes Barreto1; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho2; Germana Pimentel Stefani3; Herberto José Chong Neto4; Joseane Chiabai5; Maria Luiza Oliva Alonso6; Neusa Falbo Wandalsen7; Victor Nudelman8

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(5):253-260

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A deficiência específica de anticorpo antipolissacarídeo de pneumococo é o comprometimento da resposta IgG específica aos antígenos polissacarídeos do pneumococo e manifesta-se de maneira semelhante às outras deficiências de imunoglobulinas, com infecçoes recorrentes do trato respiratório. A prevalência é variável, entre 7 a 19%, representando no Brasil 8,7% dos casos de imunodeficiências. O diagnóstico funcional baseia-se na capacidade do organismo montar uma resposta imune constituída pela produçao de anticorpos quando estimulado por antígenos polissacarídeos presentes na vacina pneumocócica polissacarídea pura. No estudo da resposta à vacina pneumocócica polissacarídea pura é necessário testar os sorotipos nao comuns à vacina polissacarídea conjugada para determinar a resposta de anticorpos antipolissacarídeos sem a interferência de anticorpos antiproteínas advindos da vacina polissacarídea conjugada. Sao reconhecidos quatro diferentes fenótipos da doença, denominados memória, leve, moderada e grave. O objetivo do presente trabalho foi realizar revisao da literatura para verificar a epidemiologia, diagnóstico e fenótipos da deficiência específica de anticorpo antipolissacarídeo de pneumococo. Trata-se de revisao narrativa de artigos nos últimos 10 anos sobre a deficiência de anticorpo específica para o pneumococo. Concluímos que a deficiência específica de anticorpo antipolissacarídeo de pneumococo é frequente, com espectro laboratorial variável.

Descritores: Antígeno polissacarídeo, anticorpo específico, pneumococo.

Introdução dos alimentos no primeiro ano de vida e prevenção da alergia alimentar: quais as evidências?

Introduction of food in the first year of life and food allergy prevention: what is the evidence?

Jackeline Motta Franco1; Lucila Camargo Lopes de-Oliveira1; Ana Paula Beltran Moschione Castro1; Fabiane Pomiecinski1; Ana Carolina Rozalem Reali1; Ariana Campos Yang1; Bárbara Luiza de Britto Cançado1; Germana Pimentel Stefani1; Ingrid Pimentel Cunha Magalhães Souza Lima1; José Carlison Santos de-Oliveira1; José Luiz Magalhães Rios1; Nathalia Barroso Acatauassú Ferreira1; Renata Rodrigues Cocco1; Valéria Botan Gonçalves1; Norma de Paula M. Rubini2; Emanuel Sarinho3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):49-57

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OBJETIVO: A incidência das doenças alérgicas cresceu nas últimas décadas. Na tentativa de conter o aumento da alergia alimentar (AA) ao longo dos anos, estratégias de prevenção vêm sendo implementadas. Para promover um melhor entendimento dos dilemas que permeiam a introdução alimentar no primeiro ano de vida, esse artigo trata de uma revisão bibliográfica narrativa sobre a introdução dos alimentos complementares no primeiro ano de vida e possíveis associações com a prevenção primária da alergia alimentar.
FONTE DOS DADOS: Publicações relevantes foram pesquisadas nas bases de dados Cochrane Library, MEDLINE, PubMed, Guidelines International Network, National Guidelines Clearinghouse e revisadas recomendações do guia e do consenso nacional de alergia alimentar.
RESULTADOS: Estudos observacionais diversos e ensaios clínicos randomizados estão disponíveis, bem como recomendações publicadas por organizações científicas; no entanto, de qualidade variável. Foram consideradas as recomendações de diretrizes de prática clínica classificadas como de alta qualidade e publicações recentes ainda não categorizadas de forma sistemática em sua qualidade, mas internacionalmente reconhecidas como relevantes para a atenção primária.
CONCLUSÃO: Até o momento, não há evidências consistentes de que a introdução precoce, antes dos 6 meses, dos alimentos alergênicos, contribua para a prevenção de alergia a alimentos na população geral.

Descritores: Prevenção primária; hipersensibilidade alimentar; alimentos infantis; desenvolvimento infantil; ingestão de alimentos.

Paracetamol e asma: evidências atuais

Paracetamol and asthma: current evidence

Geórgia Véras de Araújo1,2; Bruno Acatauassú Paes Barreto3,4; Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho5,6; Germana Pimentel Stefani8,2; Herberto José Chong Neto4,6; Joseane Chiabai8,9; Dirceu Solé10,6

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(6):297-304

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Há vários mecanismos possíveis para explicar o nexo de causalidade entre o paracetamol e a asma. A hipótese mais abordada está relacionada com o desequilíbrio entre o balanço oxidante/antioxidante, principalmente no epitélio pulmonar. A produçao de um metabólito altamente reativo, o N-acetil-p-benzoquinonaimina (NAPQI), derivado do metabolismo do paracetamol, promove depleçao no pool de glutationa intracelular, resultando em danos oxidativos, inflamaçao e broncoespasmo, destacados na asma. A diminuiçao dos níveis de glutationa pode alterar a apresentaçao antigênica e favorecer uma resposta imune polarizada para Th2. Existem evidências fisiopatológicas e epidemiológicas consistentes na literatura para considerar a forte relaçao de causalidade do paracetamol no desencadeamento da asma e outras desordens alérgicas, como rinoconjuntivite e eczema, em diferentes populaçoes no mundo. Descriçoes em consensos e diretrizes devem enfatizar esta associaçao e orientar o uso somente de forma esporádica, evitando doses altas deste fármaco em grávidas. Estudos randomizados controlados seriam úteis em dirimir possíveis dúvidas quanto ao nao uso em crianças e adultos com asma ou em risco de asma. Esta revisao narrativa pretende ressaltar o conhecimento científico atual sobre a relaçao causal do paracetamol (acetaminofeno), durante exposiçao intrauterina, infância, adolescência e na fase adulta, e as desordens alérgicas, em especial a asma. Para tanto, foram selecionados os principais artigos abordando o tema de interesse, em inglês e espanhol, a partir da pesquisa nos bancos de dados MEDLINE, SCOPUS e Web of Science publicados entre março de 1983 a março de 2014, e livros-textos selecionados sobre o assunto.

Descritores: Acetaminofeno, alergias, asma, paracetamol.

Teste de provocação oral com alimentos: o panorama brasileiro

Oral food challenge: a Brazilian panorama

Lucila Camargo Lopes de Oliveira1,2; Jackeline Motta Franco3,4; Ana Carolina Rozalem Reali1; Ana Paula Beltran Moschione Castro1,5; Ariana Campos Yang1,6,7; Bárbara Luiza de Britto Cançado1; Fabiane Pomiecinski Frota1; Germana Pimentel Stefani1; Ingrid Pimentel Cunha Magalhães Souza Lima1; José Carlison Santos de-Oliveira1; José Luiz Magalhães Rios1; Nathalia Barroso Acatauassú Ferreira1; Renata Rodrigues-Cocco1,8; Valéria Botan-Gonçalves1; Norma de Paula M. Rubini9; Emanuel Sarinho10; Dirceu Solé2,11

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):171-180

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INTRODUÇÃO: O teste de provocação oral (TPO) com alimentos é o padrão ouro para avaliação diagnóstica e de aquisição de tolerância em pacientes com alergia alimentar (AA). Exige, no entanto, equipe especializada e local apropriado para execução, uma vez que reações alérgicas, incluindo anafilaxia, podem acontecer. Foi recém-incorporado como procedimento reconhecido pelo Sistema Único de Saúde e pela Agência Nacional de Saúde, mas apenas no contexto da alergia ao leite de vaca para pacientes com até 24 meses de vida.Pouco se sabe sobre sua disponibilidade/execução no território brasileiro.
OBJETIVOS: Explorar o perfil de realização de TPO com alimentos em âmbito nacional, bem como as limitações para a sua não realização.
MÉTODOS: Inquérito virtual foi disponibilizado por e-mail aos 2.500 sócios cadastrados na Associação Brasileira de Alergia e Imunologia questionando sobre a prática de TPO, formação do profissional, limitações para sua não realização e possíveis soluções para sua execução
RESULTADOS: Foram obtidas 290 respostas (11,6% dos associados), sendo a maioria deles proveniente da Região Sudeste (56,1%). Realizam TPO 54,5% (158/290) dos associados, 62% destes mais de 5 TPOs/mês, principalmente para leite e ovo. A execução de TPO na atualidade, majoritariamente na rede privada, esteve associada à prática do procedimento durante a especialização. Falta de recurso e ambiente apropriados são as maiores limitações para a não realização do TPO.
CONCLUSÕES: Apesar do viés de seleção inerente à metodologia empregada do estudo, este inquérito pioneiro em território nacional tem importância por esclarecer e discutir a realização do TPO no âmbito do Brasil. Certamente este procedimento ainda é insuficientemente realizado no Brasil.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, diagnóstico, prognóstico, alimentos.

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